Página destinada à participação de todos os Bitakayas. Envia um texto, contando uma história, recordando um amigo, relatando um acontecimento, tudo que nos faça viver de novo os tempos que passamos juntos.
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Foram dois anos, partilhamos alegrias, tristezas, perigos,
ansiedades, um conjunto de emoções que criou entre nós o sentimento que
prevalece e prevalecerá, a Amizade. …
Este ano comemoramos 40, sim quarenta anos, que nos separamos e a maioria continua a dizer “presente”.
Gostava de iniciar a participação nesta página com um pequeno contributo, não propriamente contando algo em concreto, mas recordando algumas imagens soltas que me passam pela mente. Recordo alguns amigos, O. Costa, Chaves, Pereira, Brandão as loucuras que fazíamos. As noites na Cubata - os jogos de cartas, a música do Zeca Afonso, José Mário Branco ou Luís Cilia, as Bitakayas ( vocábulo do dicionário criado pelo Pereira de Portugal e que veio dar nome à CART), as imaginárias regatas a seco, os bailes … as sessões artísticas do Magalhães - as partidas que engendrávamos.
Recordo o Dias ( o nosso barman ) de Torres Vedras, as partidas que com o O. Costa lhe pregávamos, o Mendes ( TECAS – Técnico Estagiário Carpinteiro de Auditório e Som ) a quem o Capitão prometeu uma grade de cerveja se ele conseguisse um dia aparecer devidamente fardado, já que raramente tinha botões. O Martins, que comia no primeiro dia de patrulha a ração toda alegando que era para ir mais “libeirinho”, nos restantes dias circulava à nossa volta a assobiar, havia sempre alguém que lhe dava uma lata. O Faim, que não sabia o que fazer quando soprava no clarim e não nada saía, pois alguém se lembrou de o entupir. O Rosinha, O Samouco, tantos… Que saudades tenho de rever o Seixas Lopes.
Há uma imagem que muitas vezes recordo, foi uma passagem de ano (1972 para 1973) em que o 2º pelotão foi fazer uma acção psico. Pernoitamos na sanzala, ficava num planalto, estava uma noite linda, o céu vermelho, eu sentado encostado a uma árvore e na minha frente uma enorme fogueira, à sua volta os nativos dançavam ao som dos batuques. Talvez seja por isso que ainda hoje, quando oiço os batuques africanos, me arrepio.
Este ano comemoramos 40, sim quarenta anos, que nos separamos e a maioria continua a dizer “presente”.
Gostava de iniciar a participação nesta página com um pequeno contributo, não propriamente contando algo em concreto, mas recordando algumas imagens soltas que me passam pela mente. Recordo alguns amigos, O. Costa, Chaves, Pereira, Brandão as loucuras que fazíamos. As noites na Cubata - os jogos de cartas, a música do Zeca Afonso, José Mário Branco ou Luís Cilia, as Bitakayas ( vocábulo do dicionário criado pelo Pereira de Portugal e que veio dar nome à CART), as imaginárias regatas a seco, os bailes … as sessões artísticas do Magalhães - as partidas que engendrávamos.
Recordo o Dias ( o nosso barman ) de Torres Vedras, as partidas que com o O. Costa lhe pregávamos, o Mendes ( TECAS – Técnico Estagiário Carpinteiro de Auditório e Som ) a quem o Capitão prometeu uma grade de cerveja se ele conseguisse um dia aparecer devidamente fardado, já que raramente tinha botões. O Martins, que comia no primeiro dia de patrulha a ração toda alegando que era para ir mais “libeirinho”, nos restantes dias circulava à nossa volta a assobiar, havia sempre alguém que lhe dava uma lata. O Faim, que não sabia o que fazer quando soprava no clarim e não nada saía, pois alguém se lembrou de o entupir. O Rosinha, O Samouco, tantos… Que saudades tenho de rever o Seixas Lopes.
Há uma imagem que muitas vezes recordo, foi uma passagem de ano (1972 para 1973) em que o 2º pelotão foi fazer uma acção psico. Pernoitamos na sanzala, ficava num planalto, estava uma noite linda, o céu vermelho, eu sentado encostado a uma árvore e na minha frente uma enorme fogueira, à sua volta os nativos dançavam ao som dos batuques. Talvez seja por isso que ainda hoje, quando oiço os batuques africanos, me arrepio.
Um enorme abraço a todos.
F. Costa – ex. Fur.Mil. 14-02-2013
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Lembro-me que no Luando, alguém que neste momento não recordo o nome, foi autor de uma espécie de hino, que por lá se cantava, e do que me lembro era mais ou menos assim :
ResponderEliminar.......
.......
Já o Sr. de lapalisse dizia
viver feliz só com grandes bacanais
Aí venham venham, venham todos ao Luando
Conhecer o famoso PAÇA FOMI
Mas preparem-se vão-se preparando
Pois nesta terra quem não trabalha não come
Grandes bocas são lançadas por vezes
Por individuos mal intencionados
Mas o Alberto o Albertino de Menezes
A todos diz que não acredita em fado
As palvras PAÇA FOMI, são uma homenagem ao que estava escrito á entrada da nossa Messe.
Isto é para avivar a memória, pois certamente algum de vós se lembra da letra toda, e do autor da mesma.
Um abraço e até dia 11, para recordar esta e outras. O veterano Figueira
Não é um comentário mas sim um desejo:
ResponderEliminarDesejo a todos os BITAKAYAS e respectivas famílias um Santo e feliz Natal 2013 e um 2014 com muita saúde, paz e alegria e já agora com uns trocos no bolso
Grande abraço
A.Esteves
(Escrita)